
Cada criança tem seu estilo próprio e são influenciadas pelo meio escolar e familiar. Por essa razão, um padrão de engessamento em nosso método de aula não seria em nada adequado, pois a criança em nosso ambiente, é a principal protagonista. Dessa forma, fazemos uso da “sala de aula invertida” onde a criança sinaliza seus desejos e a nossa escola procura dar à ela as ferramentas que mais se aproximam ao seu perfil.
Talvez, durante dias ou meses, um novo comportamento começa a surgir e, então, fazemos a inserção de novas ferramentas antes não experimentadas, até concluirmos os módulos propostos em contrato com os pais.
Em caso de dificuldade de aplicação os pais são informados sobre o principal foco da criança e, então, ferramentas específicas lhe são atribuídas. O exercício da observação do comportamento e atitudes da criança é que serão as ferramentas básicas para atribuirmos à ela atividades que sejam compatíveis com suas características. Dentre as atividades temos, para crianças mais lúdicas, as construções estáticas com materiais alternativos e exercícios de desenho e games. Para crianças mais focadas, a eletrônica e a programação são muito bem vindas e, para crianças mais criativas, aplicamos exercícios com desenhos, animações, exercícios de modelagem digital e construção de games. Fica claro que, podemos atender crianças com um mix desses 3 elementos.
Tudo, enfim, girará em torno da análise das atitudes ou comportamentos e, a melhor forma de detectar os resultados será durante a execução das tarefas. Se a criança começa a cantar ou a sorrir de alegria, é sinal de que as ferramentas são, de fato, as mais adequadas.
O Maker, portanto, deve ser sempre observado para identificação das melhores ferramentas , o que refletirá no seu desenvolvimento intelectual e comportamental.